A obesidade é uma doença crescente em países de primeiro mundo ou em desenvolvimento. Ela vem tomando proporções de epidemia, tornando-se um dos principais problemas atuais da saúde pública. O tratamento para pacientes com sobrepeso ou obesos deve visar à melhora clínica, o bem-estar, e os indicadores metabólicos de saúde, a fim de diminuir o risco de doenças associadas ao excesso de peso. Entre as opções está o balão intragástrico.
De acordo com o nosso Médico Cirurgião Geral e Gastroenterologista. Dr. Ricardo Abrahão Barhum, o procedimento é semelhante ao exame endoscópico. Durante o procedimento, o paciente é preparado para receber o balão ainda vazio (feito de silicone) através da boca. Já no estômago, ele é enchido, conforme a necessidade de cada paciente, com 400 a 700 ml de soro fisiológico e corante. O balão preenche parcialmente o estômago, ocupando cerca de 60% dele, reduzindo o espaço para os alimentos e, consequentemente, induzindo a pessoa a comer menos.
Ainda segundo o médico, trata-se de uma técnica menos invasiva e com chances reduzidas de complicações. O dispositivo, além de trazer resultados eficientes para o auxílio do tratamento da obesidade, é seguro e pode permanecer por um período de seis meses a um ano dentro do estômago, dependendo do modelo utilizado, sendo retirado também por endoscopia. Atualmente existe um modelo de balão mais moderno, que além de permanecer por até um ano no estômago, tem a vantagem de permitir a regulagem do seu volume, aumentando ou diminuindo, conforme a necessidade.
A retirada do balão é realizada através de endoscopia onde o balão é esvaziado no interior do estômago e retirado com instrumentos especiais através do esôfago, ou seja, o caminho inverso ao da colocação. Após, é recomendado ao paciente manter o acompanhamento com a equipe multidisciplinar para a manutenção do peso.
