A exposição prolongada a telas, como as de computadores, tablets e smartphone, tornou-se comum na vida cotidiana. Embora não haja uma “cor-azul” nas telas em si, muitos dispositivos emitem uma luz azul-violeta, que é uma parte do espectro da luz visível.
Essa luz azul pode ter implicações na fadiga ocular e no sono, mas não há evidências conclusivas de que cause danos permanentes à visão. A luz azul-violeta pode interferir no ritmo circadiano, o que regular o ciclo sono-vigília do corpo.
A exposição à luz azul à noite pode suprimir a produção de melatonina, um hormônio que ajuda a regular o sono. Isso pode levar a problemas de sono e fadiga durante o dia. Algumas dicas para minimizar os potenciais efeitos negativos da exposição à luz de telas:
1 – Modos noturnos ou filtros de luz: muitos dispositivos têm configurações que reduzem a emissão de luz azul à noite. Você pode usar modos noturnos ou aplicativos/filtros que ajustam automaticamente a temperatura de cor da tela conforme a hora do dia.
2 – Pausas regulares: faça pausas regulares durante o uso prolongado de dispositivos. Olhe para longe da tela a cada 20 minutos, por cerca de 20 segundos, para descansar os olhos.
3 – Iluminação ambiente: mantenha uma boa iluminação ambiente ao usar dispositivos. Evite ambientes muito escuros ou muito brilhantes.
4 – Óculos com revestimento anti-reflexo: alguns óculos vêm com revestimento anti-reflexo que podem reduzir a quantidade de luz azul refletida pelas lentes.
Embora a exposição à luz azul seja um fator a ser considerado para o conforto visual e qualidade do sono, não há evidências sólidas de que cause danos permanentes à visão. No entanto, se você tiver preocupações específicas sobre seus olhos ou visão, é sempre aconselhável consultar um oftalmologista para uma avaliação detalhada.