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O que é retinoblastoma?

O retinoblastoma é um tipo raro de câncer ocular. Segundo o Ministério da Saúde, é o tumor ocular mais comum em crianças, representando cerca de 3% dos cânceres infantis, chegando a uma média de 400 casos por ano. Existem três tipos de retinoblastoma, a maioria dos casos, entre 60% e 75%, é unilateral, quando afeta um olho. Destes, 85% são esporádicos, e os demais são casos hereditários. Já o bilateral é quando os dois olhos são afetados, sendo quase sempre hereditário. Já o retinoblastoma trilateral, é quando uma criança com tumor hereditário nos dois olhos também apresenta tumor associado nas células nervosas primitivas do cérebro.

Como suspeitar do diagnóstico?

  • Leucocoria (“pupila branca”): é o achado mais frequente, em 60% dos casos;
  • Estrabismo: é o segundo achado mais frequente.
  • Olho vermelho doloroso: geralmente associado a glaucoma secundário.
  • Inflamação orbitária
  • Baixa visão
  • Restrição dos movimentos oculares
  • Crescimento extraocular visível
  • Doença metastática: é rara antes do envolvimento ocular

Como é feita a avaliação?

  • Oftalmoscopia direta: “Teste do Olhinho” ou Reflexo vermelho. É um teste simples onde podemos encontrar a leucocoria (reflexo vermelho ausente). A sensibilidade do teste é alta, por isso é utilizado como screening e atualmente deve ser realizado pelo pediatra em todos os recém nascidos antes da alta hospitalar e repetido nas consultas de puericultura pelo menos 3 vezes ao ano segundo as orientações da diretriz brasileira acerca da periodicidade do exame oftalmológico nas crianças saudáveis da primeira infância (SBOP 2021). No caso de reflexo ausente ou duvidoso o paciente deve ser encaminhado ao Oftalmologista. Esse exame não substitui a avaliação oftalmológica que deve ser feita de 6 a 12 meses de idade. 
  • O exame sob sedação é necessário em casos em que se necessite medir o diâmetro corneano, fazer tonometria, exame da câmara anterior, fundoscopia, refração sob cicloplegia e documentação dos achados.
  • O ultrassom ocular consegue mostrar o tamanho do tumor, calcificações e excluir diagnósticos diferenciais como a doença de coats.
  • A ressonância magnética é capaz de avaliar o nervo óptico, extensão extraocular e excluir doenças similares.
  • Os diagnósticos diferenciais incluem: vasculatura fetal anterior ou posterior persistentes, doença de coats, retinopatia da prematuridade, toxocaríase, uveíte, displasia vitreorretiniana, coloboma de coróide e disco óptico e catarata posterior.

Quais são as complicações possíveis?

  • Descolamento de retina
  • Necrose retiniana
  • Invasão orbitária
  • Invasão do nervo óptico
  • Cegueira
  • Extensão intracraniana
  • Neoplasias secundárias
  • Metástase
  • Tumores recorrentes
  • Hipoplasia óssea temporal
  • Catarata
  • Neuropatia e retinopatia associadas a radiação

O diagnóstico precoce é fundamental! Agende sua consulta com a nossa médica Dra. Fernanda Barhum, especialista em oftalmologia pediatra.

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