a ultrassonografia pélvica, também conhecida como transabdominal, é realizada via abdominal, na superfície do abdome inferior, utilizando o transdutor curvo de 3 a 5MHz. No caso da ultrassonografia transvaginal, ela é realizada via inserção vaginal, utilizando transdutor endocavitário de alta frequência, de 5 a 10MHz, que aumenta a sensibilidade e a resolução espacial da imagem. Antes da inserção, ele deve ser coberto com preservativo protetor ou bainha semelhante a um preservativo.
A via abdominal é comumente empregada em mulheres virgens ou com alguma condição clínica que impossibilite a via transvaginal. Já a ultrassonografia transvaginal, é complementar à pélvica, pois permite uma melhor visualização dos órgãos internos, sendo utilizada como opção de escolha para avaliação da pelve, principalmente de útero e anexos, além do diagnóstico de doenças ginecológicas, visto que permite uma maior resolução da imagem e possui boa aceitação pela maior parte das mulheres. Exemplos de utilização são avaliações de rotina, análise de posicionamento do DIU, diagnóstico e controle de gravidez ectópica, detecção de miomas e cistos, apoio a práticas de tratamento de infertilidade e detecção precoce de câncer de ovário e de endométrio.
Portanto, querido leitor, após ler os tópicos acima é possível concluir que ultrassonografia pélvica e transvaginal não são sinônimos, mas na maioria das situações, podem ser usadas como métodos complementares, sendo seguras e indolores, com ampla utilização.