Crianças nem sempre conseguem se adaptar tão facilmente a rotinas ou novos acontecimentos. Por isso, o incentivo dos pais pode ser essencial para que os estudos se tornem uma tarefa mais interessante.
Hora de estudar
Uma boa rotina de estudos deve incluir horários sérios, para concentração total nas matérias em destaque, e horários leves, com alguma brincadeira. O envolvimento dos pais é essencial para que a criança se interesse pelos estudos.
Porém é preciso ficar atento: talvez o pouco interesse das crianças pelos estudos pode estar relacionado a uma baixa qualidade da visão. Nem sempre os pequenos sabem dizer que estão com problemas para enxergar, mas eles podem nos dar pequenos sinais de que estão com dificuldades.
Hora de procurar um oftalmologista
O coçar incessante dos olhos, ou a necessidade de colar o rosto ao material de estudo são alguns dos sinais de que a visão da criança pode não ser tão boa quanto se imagina.
Ao perceber estes sinais, é importante procurar um oftalmologista e passar a criança por um check up ocular, especialmente antes do início do ano letivo.
Com alguns exames oftalmológicos de rotina, o médico oftalmologista pode identificar se a criança está com a visão prejudicada por Miopia, Astigmatismo ou Hipermetropia, conhecidos como erros refrativos.
Meu filho não enxerga bem. E agora?
O diagnóstico de Erro Refrativo pode assustar um pouco no começo – mas não é o fim do mundo.
Miopia, Astigmatismo e Hipermetropia são pequenas deficiências oculares que provocam queda na qualidade visual. Ao todo, cerca de 40% da população mundial apresenta algum dos erros de refração – Miopia, Astigmatismo ou Hipermetropia.
Em crianças, ainda em fase de crescimento, eles também são comuns – cerca de 1 em cada 3 crianças em idade escolar apresenta pelo menos um dos erros de refração.
A visão prejudicada por Miopia, Astigmatismo ou Hipermetropia pode ser corrigida, e a qualidade de vida – e dos estudos – pode ser recuperada. Em adultos há a possibilidade de Cirurgia Refrativa a Laser, que elimina o problema de vez.
Porém, para crianças, a única forma de corrigir a visão é com o uso contínuo de óculos de correção, conhecidos como óculos de grau.
Adaptando seu filho aos óculos
No começo do texto, dissemos que crianças têm uma certa dificuldade em se adaptar a novas rotinas, e com os óculos não é diferente.
Nos primeiros dias de uso, é normal que as crianças se queixem de dor de cabeça e enjôos – é sinal de que os olhos estão trabalhando para se adaptar às lentes corretivas. Mas isso também quer dizer que, caso não sejam incentivadas a seguirem com o uso contínuo, as crianças podem deixar os óculos de lado e agravar ainda mais os problemas de visão.
Por isso, separamos aqui algumas dicas que podem ajudar pais e filhos na adaptação das crianças aos óculos:
- Trate os óculos como a melhor novidade do mundo: crianças são muito receptivas a novidades, e quanto mais divertida ela for, maior é o interesse.
- Envolva a criança na escolha da armação: afinal, eles são os usuários do óculos. Cores, modelos e desenhos são chamativos para as crianças, e podem ajudar a fazer dos óculos um hábito mais legal. Os pais só devem ter em mente que crianças correm e brincam, e isto deve ser levado em consideração na hora da escolha.
- Palavras também ajudam nessa adaptação: crianças
são bastante receptivas a tudo o que dizemos. Por isso, elogie a
criança sempre que ela estiver de óculos, como reforço de hábito
positivo. Evite usar frases negativas, como “ele não vai usar”, porque
isso pode interferir no interesse da criança.
- Não se deixe levar pelas carinhas tristes: as dores de cabeça e enjôos fazem parte da parte mais crítica desta adaptação, que são os primeiros dias. Por mais que você não queira que a criança sinta mal estar, é importante não ceder ao desejo de tirar os óculos no começo.
A Clínica CADI espera que as crianças enxerguem bem e tenham um futuro melhor. Por isso, temos uma especialista em oftalmologia pediátrica, Dra. Fernanda Barhum. Agendamento de consultas e exames: 📞 (99) 3523-6858. WhatsApp: (99) 3524-8807.