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Diagnóstico de pedra na vesícula. O que fazer?

A presença de pedras ou cálculos na vesícula biliar é patologia bastante comum. Quando a composição da bile se altera por excesso de sais minerais ou moléculas de colesterol, são formados os cálculos biliares, que também podem ser chamados de pedras.
Essas alterações na bile são comuns e acontecem por conta de variadas causas como fator genético, dislipidemias, tabagismo, hipertensão, obesidade, diabetes, uso prolongado de anticoncepcionais e até sedentarismo e dieta rica em gorduras e carboidratos.
Em geral, formam-se pedrinhas tão pequenas que são eliminadas da vesícula pela digestão, sem causar nenhum efeito. Já as pedras maiores, no entanto, ficam presas ali dentro, causando uma dor intensa no lado direito superior do abdômen.

O diagnóstico, é realizado pela ultrassonografia. O tratamento é cirúrgico, a colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula e não só de suas pedras. É um procedimento com baixo índice de complicações, bastante comum, realizado por laparoscopia ou mais modernamente por single port (cirurgia com único orifício). Após a cirurgia, o fígado passa a assumir o papel da vesícula no armazenamento e distribuição da bile, havendo uma rápida adaptação do organismo na maioria dos casos.

Confira algum dos sintomas:

1. Dor abdominal

A dor é uma das primeiras manifestações de pedra na vesícula aguda, especialmente quando os cálculos são maiores ou pequenos, mas em grandes quantidades.

As pedras provocam um inchaço no órgão, o que gera dores que irradiam do lado direito, onde a vesícula está situada, para outras regiões do abdômen.

Junto com esse sintoma, podem aparecer também dores de cabeça, febre e calafrios. Além disso, quando uma pedra migra para o ducto biliar, o que impede a passagem da bile, uma forte pressão é exercida como tentativa de desobstruir o caminho para o intestino.

Nesses casos, fortes cólicas serão sentidas do lado direito do tronco, principalmente uma hora após as refeições. Essa dor se inicia de forma muito rápida e intensa e cessa com o passar de algumas horas, reduzindo lentamente. É interessante salientar que a dor pode ser pior após a ingestão de alimentos gordurosos.

2. Icterícia

A icterícia, caracterizada por um amarelamento da pele, das mucosas ou das escleras (a parte branca dos olhos), ocorre quando a bilirrubina se acumula e se deposita nos tecidos corporais. Essa substância é formada, principalmente, pelos restos dos glóbulos vermelhos (hemácias) do sangue.

Em condição normal, toda a bilirrubina é levada pela corrente sanguínea e, após, é eliminada pelo intestino. Na colelitíase, o fluxo da bile é interrompido por uma pedra no ducto colédoco, que impede que o líquido seja transportado do fígado para a vesícula, onde fica armazenado. Dessa forma, a bile, rica em bilirrubina, volta para o fígado e é distribuída pelas mais diversas partes do organismo pelo sangue.

3. Diarreia e fezes esbranquiçadas

O suco biliar tem como principal função ajudar o organismo a digerir as gorduras. No funcionamento normal, a vesícula biliar se contrai quando a digestão começa e, principalmente, quando há presença de alimentos gordurosos.

Se a bile não encontrar os alimentos a gordura não será digerida, o que é uma causa de diarreia. Nesse caso, há aumento do número de evacuações e as fezes se tornam amolecidas ou aguadas, sendo bastante volumosas. Além disso, é possível observar gotas de gordura na água do vaso sanitário após a defecação.

Como falado, a bilirrubina é naturalmente excretada pelo intestino. Esse pigmento dá às fezes a coloração amarronzada ou castanha escura habitual. No entanto, como ela não chegará ao intestino, o bolo fecal fica esbranquiçado ou pálido. O processo digestivo das gorduras é incompleto, o que provoca o aumento da produção de gases e desconforto intestinal.

4. Urina escura

A bilirrubina acumulada nos tecidos não será excretada pelo intestino. Dessa forma, o organismo cria um mecanismo compensatório e, muitas vezes, o excesso dessa substância será eliminado pela urina. Assim, é comum que pessoas com pedra na vesícula urinem um líquido de coloração escura. Isso acontece porque a bilirrubina é um corante natural, tingindo a urina de marrom.

5. Náuseas, vômitos e inchaço abdominal

Como o fígado e a vesícula participam do processo digestivo, esse sistema também é afetado e manifesta sintomas. Apesar de, na pedra na vesícula, sintomas como esses não serem específicos, os casos de náuseas, vômitos e inchaço do abdômen também podem indicar a doença. Quanto ao edema abdominal, ele ocorre devido à falta da bile no intestino, indispensável para a digestão de gorduras.

Vale lembrar que, apenas com um bom profissional você será diagnosticado corretamente e terá o tratamento adequado para manter a sua saúde em dia. Para tanto, o médico solicitará alguns exames.

Agende sua consulta com o nosso médico Cirurgião Geral, Gastroenterologista Dr. Ricardo Abrahão Barhum.

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