A colonoscopia é responsável por detectar o aparecimento de câncer de intestino, sendo este um exame que permite a visualização do interior do intestino (reto, cólon e parte do íleo terminal) através de um endoscópio – um tipo de tubo flexível com uma minicâmera acoplada. O câncer de intestino é o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de mama; e o terceiro mais incidente entre os homens, depois do de próstata e do de pulmão, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Quando diagnosticado precocemente, o tumor tem chances de cura de até 70%. E um dos métodos responsáveis pelo descobrimento do problema ou do risco dele é a colonoscopia, exame que ainda enfrenta resistência no país. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e são detectadas pelo procedimento.
A colonoscopia para o diagnóstico precoce do câncer de intestino está indicada para homens e mulheres dos 50 aos 70 anos de idade, devendo ser repetida a cada cinco anos, caso não se identifique qualquer lesão, ou conforme a orientação médica. No entanto, para quem tem um parente de primeiro grau que já teve algum tipo de câncer no intestino, esse exame deve começar a ser feito a partir dos 40 anos de idade ou dez anos antes da data de diagnóstico do tumor nesse parente. Por exemplo, se seu pai foi diagnosticado com câncer colorretal aos 45 anos de idade, você e seus irmãos devem começar a fazer colonoscopia a partir dos 35 anos de idade.
Pessoas com problemas de inflamação intestinal, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa, também devem começar a fazer colonoscopia aos 40 anos de idade ou conforme a orientação médica. No entanto, ele também deve ser feito a qualquer momento caso surjam sinais como sangramento nas fezes, alterações do ritmo intestinal e emagrecimento, por exemplo.