Estamos próximos do fim do ano e as confraternizações já estão chegando por aí. Mas é importante lembrar que quando no consumo de bebida alcoólica ou alimentos gordurosos, por exemplo, nosso aparelho gastrointestinal apresenta efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, azia, queimação, refluxo, gases, inchaço, desconforto abdominal e diarreia, a famosa ressaca, um verdadeiro desequilíbrio do organismo.
O corpo humano é colonizado dez vezes mais por bactérias do que por células, e a maioria dessas bactérias vive no trato gastrointestinal.
Qualquer desequilíbrio na microbiota – nome dado a esse complexo de bactérias – pode levar à “disbiose”, um processo que pode aumentar o risco da pessoa desenvolver sintomas de intolerância à lactose, hipersensibilidade ao glúten ou síndrome do intestino irritável.
A disbiose intestinal é um desequilíbrio que ocorre na nossa microbiota. Na prática, ela é responsável pela síndrome do intestino preso, afetando nossa digestão, sistema imunológico e qualidade de vida.
O nosso intestino é formado por bactérias boas e ruins. As boas são essenciais para a digestão dos alimentos e controle de micro-organismos causadores de doenças. Já as bactérias ruins se desenvolvem por fatores ambientais. Em casos de disbiose, o número de bactérias ruins é superior ao de bactérias boas.
As causas deste desequilíbrio estão associadas ao estilo de vida atual das pessoas. Estresse, medicamentos que diminuem a acidez estomacal, má alimentação, uso recorrente de antibióticos, agrotóxicos, poluições, intolerâncias alimentares e outras medicações são fortes aliados na diminuição das bactérias benéficas.
Entre os principais sintomas dessa condição, estão flatulência (gazes), dores abdominais, diarreia, enjoos, distensão abdominal e prisão de ventre. Além dos sintomas intestinais, pessoas com disbiose estão mais suscetíveis a desenvolver alergias, doenças autoimunes, distúrbios de humor, queda de cabelos, unhas quebradiças, cansaço, candidíase de repetição e dores de cabeça.
A disbiose não é considerada uma doença, mas sim uma condição clínica. Desta forma, não há cura. A nossa flora intestinal precisa ser cuidada e bem nutrida sempre, caso contrário os sintomas poderão voltar. Nos casos em que os desconfortos são leves, é comum que as pessoas se acostumem a viver com os sintomas. Isso pode agravar o problema, além de prejudicar a qualidade de vida e da alimentação.
Portanto atenção para não exagerar na dose nos festejos que estão por vir: moderação e equilíbrio na dieta e ingesta de bebidas alcoólicas preservam nossa saúde gastrointestinal.
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