A Ultrassonografia Transvaginal com preparo intestinal é um exame comumente solicitado por ginecologistas. Então, se você nunca o fez, não há o que temer. Também chamado de ultrassom transvaginal para endometriose ou ultrassom especializado em endometriose, este exame é assim denominado para diferenciá-lo do ultrassom transvaginal básico.
Nesta modalidade, o mais importante é o reconhecimento e localização precisa das lesões endometrióticas. Para isso, se faz necessário o conhecimento específico da doença, experiência com a técnica ultrassonográfica, aparelho de ultrassom adequado, bem como a realização do preparo intestinal que possibilita a avaliação das paredes do reto e cólon sigmoide.
QUAL É A FINALIDADE DO EXAME?
Segundo nossa médica radiologista, subespecialista em medicina interna e imagem da mulher, Dra. Roberta Barhum, este ultrassom tem como objetivo a identificação da presença de endometriose ovariana e identificação e localização das lesões endométricas profundas ou infiltrativas (que penetram mais de 5 mm abaixo do peritônio) da região retrouterina, retossigmoide e do septo retovaginal. Estima-se que ocorra em aproximadamente 15% das mulheres na idade reprodutiva e em até 30% das mulheres inférteis.
Para realizar este tipo específico de ultrassom, o médico deve ter o conhecimento específico da doença, experiência com a técnica ultrassonográfica e aparelho de ultrassom adequado. O exame apresenta taxa de detecção de 98% para identificação de endometriose acometendo o retossigmoide e de 95% para endometriose profunda na região retrocervical.
Portanto é de importância reconhecida no diagnóstico e no estadiamento pré-cirúrgico, possibilitando a adequada formação da equipe cirúrgica multiprofissional, bem como colaborando para a programação técnica e tática da mesma.
COMO O ULTRASSOM COM PREPARO INTESTINAL É REALIZADO?
Previamente ao exame é realizado o “preparo intestinal”, que visa uma redução significativa do resíduo intestinal, notadamente do cólon sigmoide e do reto, que são as vias finais do intestino grosso. A bexiga também deve estar parcialmente cheia para a avaliação das suas paredes.
Esse exame é realizado por via transvaginal e com transdutor dedicado. Pode ser necessária a introdução de gel vaginal para a melhor caracterização das paredes vaginais.
O tempo do exame é maior que do ultrassom transvaginal básico, pois adicionalmente a este, realiza-se o estudo específico da endometriose que será mais demorado conforme o número e a extensão das lesões.
A maior excursão (movimentação) do transdutor também é percebida pela paciente, sendo esta necessária para avaliação de segmentos específicos, como por exemplo, as paredes do reto.
O que pode incomodar mais a paciente é o tempo do exame, que é maior que do ultrassom transvaginal simples, pois além de ver útero e ovários, realiza-se também o estudo específico da endometriose, que será mais demorado conforme o número e a extensão das lesões. Outro fator que pode incomodar um pouco é que pode exigir uma maior movimentação do transdutor, em decorrência da avaliação de segmentos específicos, como por exemplo, as paredes do reto.
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