Sensação de estômago cheio, queimação, náuseas e dores. Essas são queixas comuns de quem sofre da inflamação estomacal. O que muitos pacientes não sabem é que é possível evitar crises com uma dieta saudável.
Quando se trata de uma dieta saudável, o estômago é provavelmente um dos órgãos com que devemos tomar mais cuidado ao nos alimentarmos. Isso porque o estômago é um órgão sensível e, dependendo do que ingerimos, o alimento pode acabar não sendo tão bem recebido pelo organismo.
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Uma dieta adequada pode minimizar incômodos e ser fundamental no tratamento de determinados quadros.
Quem nunca reclamou de uma queimação ou um incômodo estomacal depois de exagerar na comilança? Sintomas como azia e queimação são muito comuns e fazem parte do vocabulário das pessoas, especialmente dos adultos. O cafezinho, a feijoada, a cervejinha… todos conhecemos bem o desconforto causado pela comida que não caiu bem. Mas, quando esses sinais tornam-se frequentes é preciso ficar alerta para doenças que podem prejudicar seriamente a nossa saúde.
Doenças gastrointestinais interferem significativamente na absorção de nutrientes importantes como vitaminais e sais minerais, acarretando em outros problemas como anemia, enfraquecimento dos ossos e desidratação. Além disso algumas doenças podem comprometer a ingestão normal de alimentos, restringindo a dieta dos pacientes.
Uma dieta equilibrada é recomendável à todas as pessoas, porém em casos de pacientes de doenças do sistema digestivo torna-se indispensável. Tanto para prevenir sintomas, como durante o seu tratamento, a alimentação adequada é fundamental. Na maioria dos casos, a perda de peso é um quadro comum a doenças gastrointestinais, e boa parte das dietas focam no ganho ou manutenção de massa corporal. Porém, existem situações muito específicas que podem determinar a abrangência da dieta a ser seguida.
Diarreia: É o aumento do número de evacuações por dia e perda da consistência das fezes, tornando-se líquidas. Normalmente decorre de infecções virais como a gastroenterite ou vírus intestinal. Também pode ser resultado de uma reação adversa ao uso de determinados medicamentos, intolerância à determinados alimentos ou até mesmo intoxicação alimentar. Quando não controlada, pode levar o paciente a um quadro de desnutrição.
Prisão de Ventre: Ao contrário da diarreia, a prisão de ventre é caracterizada pela presença de fezes endurecidas, dificuldade de evacuação e um período mais prolongado de constipação. Alguns hábitos alimentares são determinantes na causa desse distúrbio: baixo consumo de fibras e líquidos por exemplo, podem causar episódios de prisão do ventre. Situações como estresse, sedentarismo, fumo, e abuso do álcool também podem ocasionar esse desconforto. Especialmente em mulheres, picos hormonais e gravidez podem agravar o problema. Dor ao evacuar, inchaço do abdômen e alterações no humor são as principais consequências da prisão de ventre.
Infecções Intestinais: Normalmente ocorrem quando o indivíduo ingere alimentos estragados, mal higienizados ou contaminados por bactérias como a Salmonela ou a E. Coli. As alterações no trato intestinal causadas por esse tipo de infecção resultam em dor abdominal, febre, desidratação, diarreia e mal-estar. A gravidade do quadro depende de diversos fatores, embora em alguns casos uma simples hidratação seja suficiente, é sempre necessário procurar um médico, pois infecções intestinais podem causar a morte em casos extremos.
Faringite: A infecção por vírus ou bactérias na faringe pode causar várias alterações nessa região – garganta seca, dificuldade para engolir, rouquidão e incômodo nos músculos da região do pescoço.
Gastrite: Caracteriza-se pela inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste o estômago. Pode ser persistente e dependendo dos hábitos do indivíduo, agravar-se ao longo do tempo. O consumo de bebidas alcóolicas, fumo, abuso de drogas, estresse, refluxo, hábitos alimentares incorretos, uso de determinados medicamentos e infecções bacterianas podem acarretar em casos de gastrite. A perda do apetite, irregularidade intestinal, náuseas, azia, queimação, são alguns dos principais sintomas.
Apendicite: A inflamação do apêndice ocorre quando existe o inchaço do órgão ocasionado por fezes, tumores ou infecções virais. O seu rompimento causa dores extremas e pode levar a morte caso o órgão não seja removido rapidamente. Náuseas, calafrios, febre, dor na parte inferior direita do abdômen e vômitos são alguns sinais de inflamação do apêndice. A perda do apetite e constipação também são de alerta para essa doença.
Pancreatite A inflação do pâncreas, pode causar perda de peso, náuseas, sudorese, pele amarelada, fria e úmida. A dor abdominal e fezes gordurosas podem ser observadas, indicando o mau funcionamento dessa glândula. A inflamação pode variar entre aguda, crônica, pela presença de um pseudocisto pancreático (acúmulo de líquidos que se assemelha a um cisto) ou um abscesso pancreático.
Câncer: Uma das maiores causas de morte, especialmente entre os homens, o câncer de estômago e câncer de cólon se caracterizam pela formação de tumores que acometem o sistema gastrointestinal. Apesar de estarem entre os cânceres com mais incidência no mundo, o diagnóstico precoce e tratamento adequado elevam as chances de cura. O grande perigo dessa doença é que seu estágio inicial é assintomático, podendo ser facilmente confundido com outras doenças do trato digestivo. Sintomas comuns a outras enfermidades como diarreia ou constipações, sangramentos, fezes escuras e pastosas, região anal dolorida, cólicas, gases, fraqueza e fadiga são sintomas conhecidos. Essa é a razão pela qual nenhum dos sintomas relacionados às doenças gastrointestinais devem ser ignoradas, ainda mais quando são frequentes.
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